Certamente em algum momento de sua vida já tenha ouvido o seguinte ditado popular: “quem não chora não mama”, certo?
E isso não poderia ser mais certo.
O bebê chora para mamar, a criança negocia bom comportamento em troca do presente do Papai Noel, o adolescente negocia o horário para voltar para casa e assim por diante.
Desde pequenos temos a prática de negociar e tal atitude não deve acabar na fase adulta, ainda mais para o profissional que diariamente convive com a negociação, seja com seu fornecedor ou com seu cliente.
Negociar é tentar conquistar melhores condições em uma relação, onde as partes cedem algo em troca outra de coisa de seu interesse.
Em qualquer negociação, deve ser evitada a relação “ganha-perde” em que uma das partes acaba saindo com a sensação de desvantagem perante o outro.
E isso se dá por um simples motivo, nunca é bom fecharmos portas pois não sabemos o dia de amanhã.
Caso termine uma negociação com alguém se sentindo perdedor, dificilmente este fará outras negociações com aquele, ou ao menos tentará evitar ao máximo.
Um bom negociador, mesmo que tenha maior vantagem perante a outra parte, negocia de modo que esta não se sinta em uma relação “ganha-perde”.
Estabelecendo uma relação “ganha-ganha”, todas as partes envolvidas saem satisfeitas com a negociação.
E na maioria das vezes, com a técnica certa é possível estabelecer essa relação.
É claro que a negociação pode advir de uma relação previamente conturbada, quando a sua finalidade é solucionar um conflito, mas pode também advir de uma relação nova, quando as partes ainda não possuem relação prévia.
Seja lá como for, a relação "ganha-ganha" é a mais vantajosa para ambas as partes.
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